sábado, 24 de outubro de 2009

“Um Barco na Cidade”

Fomos ao Cine-Teatro Constantino Nery ver «Um Barco na Cidade».
Em contexto de formação, fizemos uma pesquisa de alguns dados relativos à peça, tendo concluído que se tratava de uma co-produção Seiva Trupe e Teatro Municipal Constantino Nery, de Matosinhos, e que percorreria a cronologia, desde as primeiras lendas sobre a origem da cidade, passando pela ocupação romana, até ao final da Segunda Guerra Mundial e anos 50 do século XX, evocando ainda o 25 de Abril e a história do Teatro Constantino Nery.
Como cidadãos matosinhenses, urgia assistir à peça, uma vez que esta seria um hino à cidade de Matosinhos e continha “situações da história que 90 por cento da população não conhece”.
No dia 23 de Outubro, os formandos sentimos o mar como personagem principal da peça, “Um Barco na Cidade” , ouvimos e vimos contar e cantar a história de Matosinhos e das suas gentes, atravessada por episódios da actualidade, com uma base de humor, onde a música sublinhava todos os momentos. Foi com satisfação que identificámos, em toda a primeira parte as histórias relacionadas com as lendas, como a das Sete Bicas, ou a história do homem da massa. Na segunda parte, baseada em factos e pessoas, reconhecemos Florbela Espanca e António Nobre, poetas já estudados no ano anterior e que fizeram parte do nosso trabalho, apresentado no Salão Nobre da Câmara.
Sentimo-nos envolvidos no espectáculo, pois conhecemos a nossa história, sempre ligada às histórias do mar, dos pescadores, marisqueiras e conserveiras, e relembrámos pessoas que contribuíram para o engrandecimento da nossa terra. Foi uma óptima lição de história: divertimo-nos e aprendemos.
Mais uma vez, aprendemos fora da sala de aula.

No elenco estão nomes como António Reis - Cristina Cardoso - Joana Duarte Silva - João Leiria - Jorge Loureiro - Luís Trigo - Maria Mata e Miguel Rosas. A música original tem a assinatura de Carlos Azevedo, os figurinos de Mário Garcia e os cenários e encenação de Norberto Barroca. A música executada ao vivo por Gonçalo Vasques e Hugo Raro.

Sem comentários:

Enviar um comentário